MARIA
Maria ocupa um lugar único na história bíblica. Ela deu a luz a Jesus pelo poder do Espírito Santo. Então ela cuidou do Messias. Entre as mulheres, ela é bendita (Lucas 1:42), e todos que se dizem cristãos reconhecem que ela foi um ‘vaso’ escolhido por Deus.
Enquanto cristãos admitem a singularidade de Maria, a Igreja Católica, em suas próprias palavras, “clarificou a sua posição e natureza através da Sagrada Tradição.”. Através dos séculos, mais e mais doutrinas acerca de Maria foram reveladas. Por exemplo:1
1. | Maria é chamada de Mãe de Deus | 431 DC |
2. | Orações são oferecidas a Maria | 600 DC |
3. | Imaculada Concepção (Maria nasceu e viveu sem pecado) | 1854 DC |
4. | Assunção de Maria | 1950 DC |
5. | Maria proclamada Mãe da Igreja | 1965 DC |
A revista Newsweek (25/8/1997, página 49) lançou uma reportagem que examinou uma questão crescente no catolicismo, onde pessoas estavam pedindo ao Papa que exercesse a infalibilidade papal para proclamar Maria como a “Co-Redentora, Mediadora de Todas as Graças, e Advogada do Povo de Deus”. A Igreja Católica recusou esse pedido, mas isso serve de exemplo para a adoração católica a Maria — mesmo quando essa adoração excede os limites bíblicos.
Alguns dos muitos títulos de Maria
(De agora em diante abreviaremos Catecismo da Igreja Católica para CIC).
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Obras de Maria
- Pelas suas orações, livra almas da morte (CIC, par. 966)
- “Pois Maria, ao ser exaltada e venerada, atrai os fiéis ao Filho…” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, par 65 em contexto).
- “Essa Mãe,…, está esperando e preparando seu lugar para você.” (Manual do Católico de Hoje, Capítulo 9).
Diversos
- Ela permaneceu uma virgem após o nascimento de Jesus (CIC, par. 510).
- “Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, como o santo rosário,resumo de todo o Evangelho.” (CIC, par. 971)
- “Terminado o curso da sua vida terrena, a santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma para a glória do céu,…” (CIC, par. 974)
- “Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens…” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, par. 66)
- “Preservada imune de toda a mancha da culpa original”. (CIC, par. 966).
Como você pode perceber, Maria é colocada em um lugar de prestígio na teologia católica. Devido à sua posição exaltada no céu, ela é capaz de se aproximar do Filho com pedidos e petições dos seus seguidores. Ela é adorada, alvo de orações, e buscada por milhões de devotos.
Maria é bendita entre as mulheres.
Maria é sem dúvida alguma bendita entre as mulheres (Lucas 1:42). Mas, será que é apropriado atribuir a ela títulos como “Nossa Rainha, Nossa Senhora, Nossa Mãe, Nossa Vida, Nossa Alegria, ou Nossa Esperança”? Eu não posso concordar com isso, nem entender o motivo.
Ela era imaculada, sem pecados? Parece que não, uma vez que ela deixa claro que precisa de um salvador em Lucas 1:47, “E o meu espírito exulta em Deus meu Salvador;”
Ela permaneceu virgem após o nascimento de Jesus? Novamente, parece que não, uma vez que Mateus 1:25 diz que José, “não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.”
Ela é mediadora, e intercede por pecadores? Novamente, as escrituras parecem contradizer isso quando dizem que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2:5).
Ela é exaltada acima de todos os anjos? Não há nada nas escrituras que diga que sim. Ela pode ouvir simultaneamente as orações de milhares de pessoas de todo o mundo, em línguas diferentes? Novamente, não há nada na palavra de Deus que nos leve a acreditar nisso.
Por favor entenda que o Defendendo a fé não está atacando Maria, ou a sua maravilhosa posição na história. Ao invés disso, procuramos examinar a sua posição de acordo com a revelação bíblica, e responder às questões que levantamos.
Temos esperança que com fé, e de acordo com a palavra de Deus, podemos olhar para as escrituras em busca das respostas.
1.Essas datas foram tiradas do livro Roman Catholicism, de Loraine Boettner, Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing, 1962, p.7-9