Quão justo é o Deus do islã?
Por Matt Slick– Tradução David Brito
Se uma pessoa cometer um pecado, como assassinato ou roubo, essa pessoa deve ser punida? A resposta óbvia é sim. Mas, por que ele deveria ser punido?
Há duas razões principais para alguém que cometeu um pecado ser punido. Primeiro ele, ou ela quebrou as leis de Deus, e se Deus não exercer a devida punição, qual é o propósito da lei? Não aplicar a punição por ter cometido um pecado é permitir que o pecado continuasse existindo sem consequências. Segundo, O pecador não raro prejudicou outras pessoas, e se ele não é punido, outros serão encorajados a fazer o mesmo.
Portanto, podemos concluir que é adequado exercer um juízo / punição para os crimes cometidos por indivíduos.
Se a mesma pessoa que cometeu um pecado, como assassinato ou roubo, diz que ele está sinceramente arrependido do que fez e que ele nunca mais irá fazê-lo novamente, a sociedade deveria desculpá-lo da punição? Talvez sim, talvez não.
Deus é santo e justo, e se ele não aplicar um castigo pelos pecados, ele estaria permitindo que o mal exista sem consequências. O resultado seria essencialmente tolerar o mal, e uma vez que Deus não pode fazer isso, sua justiça exige que uma punição adequada seja aplicada para cada pecado.
Da mesma forma, se Deus não punir alguém porque essa pessoa disse que estava arrependido e não faria de novo, então estaria Deus sendo justo? Afinal, se Ele não exerceu a punição por violar sua lei, Ele então está permitindo que o mal exista sem acusar o erro, e sem lidar com suas consequências.
Como o Deus islâmico lida com o pecado?
No Islã, um muçulmano que comete assassinato e roubo pode pedir a Deus perdão e receber o perdão sem que Alá exercesse qualquer tipo de punição. Há, sem dúvida, situações em que os muçulmanos tenham cometido pecados graves, não foram pegos, e que mais tarde se arrependeram sinceramente diante de seu Deus, pediram perdão e (teoricamente) foram perdoados. Então eu pergunto, onde Alá exerceu o juízo sobre o pecado que foi cometido?
De acordo com o Islã, Deus talvez perdoe essa pessoa, se assim o desejar. Mas, isso não significa que o justo juízo de Deus não foi satisfeito? Não significa que o pecado essencialmente foi ignorado por perdoá-lo e que a Lei de Deus, embora quebrada, resultou em nenhuma punição? É isto apenas não exercer o castigo pelos pecados cometidos? Não, não é. Pois já estabelecemos que a punição seja a resposta justa e adequada para o pecado. Recusar-se a punir é não satisfazer a lei de Deus.
Portanto, uma vez que podemos racionalmente propor uma situação em que o Deus do Islã vai perdoar um muçulmano sem que haja punição de acordo com a lei, podemos concluir que o Deus do Islã é injusto. Se Deus é injusto, então ele não é o verdadeiro Deus.
No Cristianismo
No cristianismo, todo pecado é tratado por Deus em uma das duas maneiras. Ou Deus satisfaz a lei, exercendo sua punição sobre o pecador, enviando-lhe a condenação eterna, ou Ele coloca os pecados da pessoa sobre Jesus Cristo que sofre a punição no lugar da pessoa. De qualquer forma, a justiça de Deus nunca é ignorada. É apropriado que o pecado seja tratado com uma punição pelo pecado praticado. Pois ao negligenciar a punição do pecado cometido a justiça é ignorada.
Portanto, vemos que o Deus do cristianismo é justo porque não há pecado que fique impune. Afinal, a Bíblia descreve Deus como sendo santo e justo. Seu padrão de santidade é tão grande que todo pecado deve ser tratado adequadamente. A Lei, que é um reflexo do caráter e da natureza santa de Deus, não será violada sem que haja consequências. A consequência de todo pecado é a morte.
A única maneira de escapar do julgamento justo e santo de Deus é receber o sacrifício que Cristo realizou em nosso lugar, onde na cruz, Ele tomou sobre si os nossos pecados (1Pe. 2:24). Não há outro caminho . . . Exceto, é claro, você mesmo pagar pelos seus pecados no inferno para sempre.
Objeção
Isto significa que o cristão está escapando do julgamento!
- Isto é verdade (o cristianismo e o islamismo ensinam isso). Mas também é verdade que o pecado está a sendo tratado na pessoa de Cristo e a justiça pelo pecado cometido foi satisfeita, ao contrário do que ocorre no Islã, onde a punição devida por violar a lei não é cumprida.
Além disso, no cristianismo, o perdão dos pecados é assegurado pelo sacrifício de Cristo que na cruz recebeu o castigo que era nosso. é por esta razão que não precisamos conquistar o perdão de Deus por nossos próprios méritos..
“Ele levou pessoalmente todos os nossos pecados em seu próprio corpo sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e, então, pudéssemos viver para a justiça; por intermédio das suas feridas fostes curados,” (1 Pe. 2:24).
- É justo transferir a punição de uma pessoa para outra?
Sim, desde que a lei seja comprida e o pecado devidamente tratado. No cristianismo, a dívida, a pena aplicada pelo pecado, foi transferida para Cristo, e o castigo de Deus caiu sobre a pessoa de Cristo na cruz.
“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne; vos deu vida juntamente com Ele, perdoando todos os nossos pecados; e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu completamente, pregando-a na cruz,” (Cl. 2:13-14).
Portanto, todos os que confiam em Cristo para o perdão dos seus pecados estão confiando em seu sacrifício, sacrifício este que recebeu a ira de Deus Pai que estava reservada para nós. Desta forma, o pecado é tratado por um ato de justiça. Lembre-se, um Deus santo e justo não pode deixar o pecado impune. Devemos perguntar, então, por que o Deus do Islã não faz o que é justo?