Apologética Clássica

Apologética Clássica é aquele estilo de defesa cristã que enfatiza argumentos racionais para a existência de Deus e usa evidências para substanciar reivindicações e milagres bíblicos. É bastante semelhante à apologética evidencial e apela à razão humana e à evidência. Os primeiros apologistas clássicos incluem Agostinho, Anselmo e Tomás de Aquino. Os apologistas clássicos contemporâneos são Norman Geisler, William Craig, J. P. Moreland e R.C. Sproul. 

 Alguns dos argumentos utilizados para provas da existência de Deus são os argumentos cosmológicos e o argumento teleológico. O argumento cosmológico tenta provar que Deus existe afirmando que tem que haver uma causa não causada de todas as coisas. Essa causa não causada é Deus.  

O argumento teleológico usa a analogia do design; isto é, o universo e a vida exibem marcas de design. Portanto, deve haver um Designer. Outras vezes, evidências estritas são usadas para estabelecer a validade do cristianismo. Claro, ambos os aspectos também podem ser combinados na apologética clássica. 

 Um exemplo deste último pode ser o seguinte: 

 Allen: Você pode me dar uma razão lógica porque Deus existe? 

Matt: vou tentar (lógica simples). O universo existe. O universo não pode ser eterno porque, se fosse eterno, significaria que uma quantidade infinita de tempo passou para chegarmos ao presente. Mas você não pode atravessar uma quantidade infinita de tempo. Portanto, o universo não é infinitamente antigo. 

Allen: Esse é um argumento interessante. Você tem mais alguma coisa? 

Matt: Claro (argumento cosmológico). Todas as coisas que vieram à existência são causadas a existir. Não pode haver uma regressão infinita de causas, porque isso significaria que havia uma quantidade infinita de tempo no passado que precisava ser percorrida para chegarmos ao presente. Mais uma vez, você não é capaz de cruzar uma quantidade infinita de tempo. Portanto, é lógico dizer que deve haver uma causa única não causada. Eu proponho que, essa causa não causada seja Deus. 

  A seguir, um diálogo muito simplista que tem pontos fortes e fracos, mas demonstra uma maneira de usar a evidência e a lógica como defesa para apoiar a ressurreição – um milagre bíblico. 

Uma variação sobre isso poderia se concentrar em profecias e ser a seguinte: 

A Bíblia afirma ser a palavra de Deus. 

A Bíblia foi transmitida com precisão para nós através do método de cópia. 

O Antigo Testamento foi escrito antes do Novo Testamento. 

O Antigo Testamento contém profecias de Jesus cumpridas no Novo Testamento. 

Jesus cumpriu as profecias. 

Isso mostra que a Bíblia é inspirada. 

Uma vez que é inspirada, é precisa. 

Diz que Deus existe. 

Portanto, Deus existe. 

Nenhum argumento é perfeito e sem pontos fracos, e todas as abordagens apologéticas clássicas foram abordadas pelos críticos. Mas os críticos não ficam sem respostas e os cristãos, por sua vez, refutaram as refutações. Esse processo de ponto e contraponto vai continuar até que Jesus retorne. No entanto, Deus ordena que façamos o nosso melhor para defender a fé, e a apologética clássica é um dos meios para fazer isso. 

 Muitas das informações aqui no Defesa da Fé podem ser usadas em uma defesa clássica. Há documentação para evidência do manuscrito bíblico na seção da Bíblia. Há também uma lista de profecias sobre Jesus na seção da Bíblia e muito mais. Eu recomendo que você vá para a seção de diálogos apologéticos e leia alguns deles para ver como diferentes assuntos podem ser usados. 

 Se você quiser abordagens lógicas, tente algumas provas para Deus na seção Ateísmo. Finalmente, se você realmente quiser se testar, entre na Internet, encontre uma sala de bate-papo e comece a debater com pessoas em salas de discussão religiosas. Você vai aprender bem rápido o que você precisa saber. 

 Seja o que for, pense na apologética como um mosaico de habilidades e conhecimentos que Deus usa no crente para trazer a verdade ao mundo. No começo, não é tão fácil de fazer, mas fica mais fácil à medida que você for fazendo. 

Bons estudos e toda glória a Deus!