Alguns lembretes sobre o que “evolução” realmente significa

26 de fevereiro de 2020 Matt Slick 846 visualizações

Adaptação- David Brito

Recentemente foi descoberto na costa da Austrália um tipo de tubarão, que foi considerado descendente de dois tipos diferentes de tubarões. 1 Esta descoberta, para alguns cientistas tem apoiando a teoria da evolução e, portanto, refutou a necessidade de Deus e ameaçou a credibilidade da Bíblia.

Em um debate que William Lane Craig teve com o biólogo evolucionário Francisco Ayala, Ayala afirma que a evolução pode tipicamente significar três coisas diferentes: 2

Os organismos atuais são descendentes (com modificações) de organismos que viveram anteriormente.
Mecanismos explicativos que supostamente explicam a complexidade especificada encontrada em organismos biológicos.
A reconstrução da árvore da vida evolutiva que mostra todos os ramos que remontam a um ancestral no passado.

Ayala admite com franqueza que, enquanto o primeiro é verdadeiro, os dois segundos são assuntos de tremenda disputa entre todos os cientistas (religiosos ou não religiosos); e ainda há muito que se conhecer nessas áreas.

Quando biólogos intelectualmente honestos dizem: “a evolução é um fato“, eles se referem ao primeiro ponto. E, na verdade, também não tenho conhecimento de cientistas ou mesmo leigos cristãos que neguem isso.

Mas o segundo e o terceiro pontos são o que o design inteligente põe em questão. . . DNA que vem de uma fonte puramente natural, planejada e não inteligente? Sem chance.

Quanto à terceira afirmação, alguns estudos mostram que humanos e chimpanzés têm semelhanças de DNA próximas de 90-95%; e as semelhanças entre humanos e camundongos são 90%. 

Isso prova um ancestral comum? De modo nenhum. Em vez disso, aponta para uma possível composição material comum e um Designer comum, que está de acordo com o primeiro capítulo de Gênesis.

Também não devemos esquecer que, enquanto os filosóficos naturalistas agem como reducionistas e dizem que os humanos nada mais são do que composição material, no fundo realmente sabemos que há uma diferença.  A imago Dei (imagem de Deus) está lá. Os seres humanos foram um ato criativo distintivo, novamente, como declarado em Gênesis 1 .

Então, a descoberta de tubarões na Austrália é “evolução em ação”, como afirma o artigo da MSNBC? Certo. Dois tubarões se juntaram e formaram outro tubarão modificado. Isso ameaça as reivindicações do cristianismo ou da Bíblia?

Dificilmente. . .