Aborto

Qual é a raiz do aborto?

A raiz do aborto está na morte dos corações dos homens e mulheres. Assim como a vida não pode vir da morte (a não ser por milagre), nem o fruto da vida pode vir de um coração morto.

É por isso que muitos querem a morte do nascituro. A morte gera a morte; a vida gera vida.

É uma falsa noção de que a vida no útero só tem valor se for declarada como tendo valor. . . como se uma declaração de que a vida seja humana é o que determina o seu valor. Errado! O valor é baseado no que Deus diz, e não no que o mero homem pecaminoso diz. 

Nós não somos os determinantes da moralidade. Deus é porque só Ele é perfeito. É por isso que Deus ordena que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam ( Atos 17:30 ) porque o julgamento está chegando (Mt 7: 22-23). Deus é o padrão da justiça e é um padrão perfeito.  Pró morte (pro-aborto) usurpam de Deus o direito de tirar a vida e, tentam ficar em seu lugar para fazer o julgamento que pertence a ele sozinho, pronunciando quem vive e quem morre.

 Como o inimigo no Jardim do Éden, que disse: “Deus realmente disse ..?” (ref. Gn3: 1), a palavra de Deus é questionada para que mais rebelião contra Deus possa florescer em nossa sociedade. O fruto do movimento pró morte é oferecido ao mundo: aborto, negação do consentimento dos pais, redefinição da humanidade, sexo sem responsabilidade, etc.

Muitos profissionais realmente querem que todos pensem como eles. Por quê?  Para eles  não se sentirem desconfortáveis ​​por matar, para que possam justificar sua rebelião e pecar contra Deus, para que possam fazer sexo sem responsabilidade, e assim eles podem cumprir o fruto do pecado, que é a morte ( Rm 6:21-23 ).

MENTIRAS DO MOVIMENTO PRÓ-ABORTO
  1. Mentira: O que está no útero não merece viver.
    1. Se o que está no útero é humano por natureza (já que tem DNA humano, vida humana e é geneticamente distinto de sua mãe), então tem valor humano. Inerente na vida humana é o direito à vida.
  2. Mentira: O que está no útero não é humano por natureza.
    1. Como pode a vida no útero, que é um produto do esperma humano e de um óvulo humano, ser outra coisa senão humana por natureza?
  3. Mentira: A vida no útero é propriedade da mãe.
    1. Desde quando a vida humana se torna propriedade? Se este é o caso, então a escravidão é justificada e os humanos podem ser possuídos por outros.
  4. Mentira: A vida no útero é um parasita.
    1. Desde quando essa vida humana, jovem e inocente e crescendo no ventre de sua mãe, se tornou um parasita? Somente os endurecidos chamarão a preciosa vida humana no útero de parasita.
  5. Mentira: A vida no útero tem valor se a mãe diz que tem valor.
    1. O valor está relacionado com a natureza humana e não com a proclamação humana. Já que somos feitos à imagem de Deus, temos valor. Esse valor é inerente ao fato de ser humano.
  6. Mentira: Pro escolha significa que tudo depende da mãe.
    1. O termo “pró escolha” é um equívoco. Escondido no termo, que significa “liberdade para escolher”, é a desculpa para matar. Pró escolha só se aplica à mãe e não a criança em seu ventre.
  7. Mentira: Como a vida no útero não é humana, podemos matá-la.
    1. Se a vida no útero não é humana, embora tenha DNA humano e seja produto de um óvulo humano e de um espermatozoide humano, então o que é, se não humano, por natureza?

A fonte do aborto é o pecado, a rebelião contra o caráter moral e a justiça de Deus, que ordenou que devemos proteger os inocentes e fracos e punir os culpados. O bebê no útero não é culpado de violar a lei; só é removido e morto  quando é inconveniente.

Da morte vem a morte e da vida vem a vida. A mão faz apenas o que o coração está cheio.

Matt Slick

Matt Slick é o presidente e fundador do Christian Apologetics and Research Ministry. Formado em Ciências sociais pelo Concordia University, Irvine, CA, em 1988. Bacharel em ciências da religião e mestre em apologética pelo Westminster Theological Seminary in Escondido, Califórnia