O que é falar em Línguas?
Por Matt Slick
Falar em línguas é o fenômeno do Novo Testamento, em que uma pessoa fala em um idioma desconhecido para ele. (1 Co. 13: 1). Isso ocorreu em Atos 2 no Pentecostes e também na igreja de Corinto, conforme descrito em 1 Coríntios 14. Esse dom do Novo Testamento foi dado pelo Espírito Santo à igreja cristã e é para o propósito da edificação do Corpo de Cristo, bem como para glorificar o Senhor.
Parece haver três divisões no uso de línguas: primeiro, uma linguagem de oração privada que não é interpretada; segundo, uma linguagem que é interpretada – isso define o uso apropriado na congregação cristã; e terceiro, contexto missionário – isto é, aparece no contexto do evangelismo em que as pessoas (no Novo Testamento) estão apresentando o evangelho.
Hoje há muito debate sobre a validade de falar em línguas, especialmente porque há muito mau uso disso nos círculos cristãos. No entanto, algumas igrejas cristãs ensinam que todos os dons carismáticos (falar em línguas, palavra de conhecimento, profecia etc.) cessaram com a conclusão do Novo Testamento (1 Co.13:8-12). Outros sustentam que os dons carismáticos ainda são para a igreja hoje (1 Co.1:7).
Não é o objetivo deste artigo tomar partido nesta questão, uma vez que é um assunto muito divisívo, e acreditar ou não acreditar nelas não afeta a salvação de uma pessoa. No entanto, existem bons argumentos de ambos os lados, e a igreja cristã precisa ser a mais graciosa possível com aqueles com opiniões opostas sobre esse assunto discutível.
Mas há um ponto importante que vale a pena destacar aqui. Algumas igrejas sustentam erroneamente que você deve falar em línguas para ser salvo. Este é um erro grave, pois nem todas as pessoas falam em línguas, porque nem todas as pessoas são dotadas pelo Espírito Santo dessa maneira.
1 Co. 12:7-11, 28-31 “7A cada um, contudo, é concedida a manifestação do Espírito, com a finalidade de que todos sejam beneficiados. 8Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento. 9A outro, pelo mesmo Espírito, é outorgada a fé; a outro, pelo único Espírito, dons de curar; 10a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas. 11Entretanto, o mesmo e único Espírito realiza todas essas ações, e Ele as distribui individualmente, a cada pessoa, conforme deseja. Unidade na diversidade. 28Assim, na Igreja, Deus estabeleceu alguns primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas. 29Acaso são todos apóstolos? São todos profetas? Ou são todos mestres? Todos têm o dom de realizar milagres? 30Todos têm dons de curar? Falam todos em línguas? Todos as interpretam? 31Contudo, buscai com zelo os melhores dons. O Amor que vem de Deus.”
Portanto, os dons do Espírito são variados, e são para a edificação do corpo de Cristo. Falar em línguas não é necessário para a salvação, e não é uma prova prévia do batismo no Espírito Santo. Devemos lembrar as palavras de Paulo em 1 Coríntios. 13: 1-2,13
“Se falo com a língua dos homens e dos anjos, mas não tenho amor, tornei-me um gongo barulhento ou um prato estridente. 2 E se tenho o dom de profecia, conheço todos os mistérios e todo conhecimento; e se Eu tenho toda a fé, para remover montanhas, mas não tenho amor, eu não sou nada. … 13 Mas agora permaneçam fé, esperança, amor, esses três; mas o maior deles é o amor.
Jesus disse
Marcos 16:17: “Esses sinais acompanharão aqueles que creram: em Meu nome expulsarão demônios, falarão em novas línguas”.
No Novo Testamento
Atos 2:3–4 “E apareceu-lhes línguas como de fogo se distribuindo, e descansaram em cada uma delas. 4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar com outras línguas, como o Espírito lhes estava dando expressão. ”
1 Coríntios 12:10 “e para outro a realização de milagres, e para outra profecia, e para outro a distinção de espíritos, para outro vários tipos de línguas, e para outro a interpretação de línguas”.
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